Por Gabriel Tavares em Textos em 18 de dezembro de 2014 às 20:20:11
Transpassando por entre os seios do tempo,
ouvindo todas aquelas voluptuosas vozes...
Conhecendo as dores e as rugas da vida,
encontrei você pouco a pouco, meu Bigode Chinês...
Trouxe consigo um ar humilde, se opondo ao Burguês,
uma serenidade que se opõe a toda essa ansiedade,
a verdade que se opõe as mentiras e até a falsidade,
Agora alto e sereno, junto ao meu Bigode Chinês...
Companhias e prazeres, foram embora a maioria,
mas vejo agora, que foi necessário para ter sabedoria.
Nestes versos eu falo, tão calado quanto um pobre cão Pequinês,
mas já não me importo, tenho agora, meu Bigode Chinês...
Vou recuperar agora, todos aqueles amores,
que cegamente perdi por entre todas aquelas flores.
Não importa o tempo que leve, sou paciente - nem tanto!
Mas meu novo amor quem traz, é meu Bigode Chinês...